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Meu ambiente de trabalho em 7 itens

O Anderson Casimiro (@duodraco) começou um meme muito legal: “Seu ambiente de trabalho em 7 itens”. Nele você escreve sobre quaisquer 7 coisas do seu ambiente de trabalho que achar mais interessantes e em seguida indica de 3 a 5 pesoas para fazerem o mesmo. O Anderson passou o meme para o Ivo Nascimento (@ivonascimento), que depois mandou para o Bruno Roberto Gomes (@brgomes) e por fim para o Hélio Costa (@hlegius) que me colocou nesta roda.

Então vamos lá, as 7 coisas que mais gosto e acho importantes no meu ambiente de trabalho são:

1) Git + Github

O Git é uma fantástica ferramenta de controle de versão. Sua característica principal é ser um sistema de controle de versão distrubuído, o que significa que você pode criar repositórios locais independentes de um servidor central, por exemplo. Com isso você pode criar facilmente novos branchs e repositórios praticamente sem custo (ou seja, muito rápido). Outra coisa sensacional é que o Git praticamente resolve sua vida com relação a merges. Na maioria das vezes ele consegue “se achar” sozinho e resolver conflitos para você, o que poupa um bocado de tempo quando você está trabalhando em equipe com várias pessoas alterando a mesma base de código.

O Github faz o Git – que ja é fantástico – ficar ainda melhor. O Github mudou para melhor a forma de colaboração entre desenvolvedores em projetos open source. Basta você criar um clone remoto do projeto que deseja contribuir, fazer suas alterações e fazer um “pull request”. Você pode adicionar colaboradores nos seus repositórios ou até mesmo criar um time de colaboradores. Isso é mais ou menos o que as pessoas já faziam antes, o Github apenas entendeu esse processo e criou uma ferramenta excelente para suportá-lo com algumas melhorias. E isso tudo não serve apenas para projetos abertos não, você pode fazer como eu (e muita gente) e por alguns míseros dólares você terá seus repositórios privados para trabalhar nos seus projetos particulares. Hoje basicamente não tenho nada importante que não esteja no Github.

2) Google App Engine

O Google App Engine também é um absurdo. Com ele você pode desenvolver aplicações Python ou Java num estalar de dedos e colocá-las para funcionar numa infraestrutura bastante confiável e rápida. O App Engine oferece banco de dados, cache, storage e várias coisas úteis que te ajudam a focar na sua aplicação e esquecer a infraestrutura. Para os Railers que lêem este blog, o Heroku é um bom quebra galho (mesmo sendo bem mais simples que o App Engine).

3) VMWare Fusion

O VMWare Fusion me possibilita ter vários sistemas operacionais com diferentes browsers para testar minhas aplicações web em uma máquina só. Além disso, como trabalho muitas vezes desenvolvendo coisas que serão servidas com Red Hat Enterprise Linux ou CentOS, posso facilmente criar ambientes de desenvolvimento locais com esses sistemas operacionais e continuar trabalhando no conforto do meu Mac sem ficar com medo das coisas não funcionarem em produção.

4) TextMate

Todo mundo tem seu editor preferido, e o meu é o TextMate. Gosto dele porque é leve, fácil de escrever plugins e snippets e possui umas centenas de plugins disponíveis por aí para trabalhar com qualquer linguagem que já precisei até hoje, suportar sistemas de controle de versão, e por aí vai. Infelizmente não consigo usá-lo para todas as linguagens que trabalho. Por exemplo, quando programo em Java ainda prefiro usar o Eclipse, ou o XCode para brincar com iOS, mas para todo o resto uso o TextMate (ou, quando em servidores remotos, o Vim).

5) Shell

Não tem como sobreviver sem um shell. Eu costumo usar o Terminal do Mac OS X com algumas customizações, e como shell uso o Bash. Além de me possibilitar diagnosticar problemas em servidores remotos, ver logs e etc., também uso o shell para algumas tarefas de desenvolvimento como usar o Git (incluindo resolver conflitos, prefiro fazer manualmente), buscar arquivos, inspecionar minha máquina e por aí vai. Também costumo escrever shell scripts para fazer algumas tarefas pessoais como codificar vídeos com ffmpeg e fazer backups remotos.

6) MacBook + Mac OS X

Os Macs são computadores que simplesmente funcionam. É isso. Meu MacBook Pro é potente e tem um hardware excelente que não me deixa na mão. E quanto ao Mac OS X, ao invés de ficar no meu caminho me pedindo drivers para fazer qualquer coisa ele simplemente funciona e deixa o caminho livre para que eu possa trabalhar. Já se foi a época em que eu tinha tempo para comprar peça por peça e montar meu próprio computador, ou então ficar re-configurando meu xorg.conf a cada update de sistema operacional. 🙂 Hoje não dá mais, preciso focar em coisas mais importantes.

7) Monitor adicional de 24″, teclado e mouse

Nós que trabalhamos intensivamente com computadores não podemos nos dar ao luxo de não ter um teclado, mouse ou monitor confortáveis. O monitor de 24″ é o mais importante do meu setup de trabalho. Usar dois ou mais monitores me deixa muito mais produtivo, além de ser muito mais confortável do que o display do MacBook (porque é gigante). Se você nunca tentou usar dois monitores, não perca mais tempo e tente agora, você vai ver a diferença. Quanto ao mouse e teclado, durante muito tempo usei hardware Microsoft (aliás, isso eles fazem bem) mas recentemente tenho usado o Magic Mouse e um mini teclado sem fio, ambos da Apple.

E para continuar a brincadeira…

Indico mais 5 pessoas para participar:

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Como fazer print screens no Mac OS X

O print screen (impressão ou captura de tela) é um recurso utilizado para “fotografar” a tela do seu computador em um certo momento. Ele gera uma imagem de tudo que está na tela, exatamente como está. Mas se você chegou até aqui, certamente já sabe o que é um print screen, só não sabe como fazê-lo no Mac.

Deixe-me adivinhar, você está procurando a tecla “Print Screen” desesperadamente e não acha mas você tinha certeza que já tinha visto esta tecla? Então eu tenho uma boa notícia: você não está louco e nem cego. Realmente esta tecla não existe no Mac, só nos PCs comuns. Foi lá que você viu.

Uma coisa boa do print screen do Mac é que você não precisa de nenhum programa além do próprio Mac OS para fazê-lo. Como sabemos, no Windows você teria que apertar a tecla “Print Screen” e depois colar a foto em algum programa (Paintbrush, Photoshop, Word, etc) para depois salvá-la. Parece bom o suficiente, mas no Mac, as coisas são bem mais legais (pra variar). Ele pode salvar a imagem direto para você sem precisar de programa algum, sem contar que você pode capturar uma tela inteira, um pedaço dela, ou somente uma janela… E se você quiser mandar para o clipboard (área de transferência) para colar no programa que quiser, também pode. Funciona assim:

command+shift+3: Captura a tela inteira e salva numa imagem no seu Desktop (Mesa), em formato PNG.

command+shift+4: Captura uma parte da tela que você escolher, e salva no seu Desktop. Ao usar esta combinação, o cursor do mouse vira um alvo e você seleciona a área que quer capturar. Você arrasta e quando soltar ele automaticamente captura a tela.

command+shift+4 e depois barra de espaço: Se você usar a combinação anterior (command+shift+4) e em seguida apertar a barra de espaço, o ponteiro do mouse que era um alvo vira uma câmera, e você pode clicar com ela em cima da janela que você quer para capturar somente ela e salvar a imagem no seu Desktop.

qualquer combinação+ctrl: Ao invés de salvar a imagem no Desktop, a imagem fica no clipboard e você pode colar no programa que desejar, sem gerar uma imagem automática.

alterar o formato do arquivo: É possível escolher o formato do arquivo que o print screen gera, pode ser PDF ou PNG. Para alterar esta opção, abra o Terminal e digite o comando “defaults write com.apple.screencapture type pdf” e pressione enter. Desta forma você altera o formato do arquivo para PDF. Para alterar para PNG, basta substituir no comando o pdf por png. Você deve fazer logout ou reiniciar o Mac para que esta alteração passe a valer.

E então? É fácil ou não é?

E não para por aí! Em todas as capturas de tela feitas através destes comandos, as imagens são armazenadas em formato PNG (Potable Network Graphics) que como o próprio nome já indica é um formato de imagem compactado, ou então em PDF que também não fica com a qualidade muito boa. Se você precisar de print screens com maior qualidade, você pode utilizar o programa Grab, que vem com o Mac OS e fica na pasta Utilities (Utilitários). Ele salva as imagens em formato TIFF com alta resolução. Ele é bem simples de usar e dispensa maiores explicações.

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Mac

Configurando cores no Terminal.app

Para deixar o Terminal do Mac OS X mais colorido, faça o seguinte:

1) Adicione o seguinte conteudo no fim do arquivo ~/.bashrc (se ele não existir, crie-o):

export TERM=xterm-color
alias ls="ls -G"

2) Adicione o seguinte conteúdo no fim do arquivo ~/.vimrc (se ele não existir, crie-o):

:syntax on

Reinicie o Terminal e pronto, tenha uma vida mais colorida:

Terminal colorido

Se quiser melhorar ainda mais, o Zé Peleteiro escreveu no seu blog uma dica interessante sobre como configurar Unicode no Terminal. Vale apena conferir.

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Monitore seu sistema com iStat menus

A iSlayer anunciou em seu blog o lançamento do iStat menus, um software muito legal que serve para monitorar o seu sistema de forma simples e rápida.

Ele mostra no menubar do Mac OS X várias informações importantes como utilização de CPU, memória, tráfego de rede, IO de disco e algumas coisas mais. Clicando no item monitorado você tem informações mais detalhadas. Veja como ficou o meu menubar com o iStat:

iStat menus - monitor de CPU

Antes eu usava o MenuMeters mas o iStat tem algumas informações a mais como temperatura e rotação dos coolers, além de ser bem mais bonito.

Para quem não gostar da idéia de instalar coisas no menu (tem gente que acha que fica muito poluído) eu recomendo o iStat Pro que é um dos melhores widgets de Dashboard que existem!

Infelizmente não tem nada disso para Windows. Sendo assim, mexa seu traseiro e troque essa sua lata velha por um Mac (calma, não vamos criar mais um flame war por causa disso, afinal não teria a menor graça porque o Mac ganharia fácil)!

Para mais detalhes acesse o site do iStat menus.