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Don’t hurt the web!

Don’t hurt the web A coisa mais chata da mundo é quando você desenvolve um site e precisa fazer 258,4 gambiarras pra ele funcionar em todos os browsers.

Um exemplo clássico é o Internet Explorer, que não utiliza o XmlHttpRequest padrão. Se você for programar alguma coisa com AJAX perceberá que o XmlHttpRequest que funciona no IE é de um jeito e para quase todos os outros browsers é outro! Justamente por isso você acaba tendo que usar uma biblioteca como a prototype.js, que facilita uma implementação multibrowser.

Outro exemplo é quando você desenvolve um plugin OpenSearch (a caixinha de busca do browser). Se você precisar fazer qualquer coisa além do feijão com arroz terá problemas porque o Internet Explorer segue o padrão quase à risca enquanto o Firefox tem um monte de tags adicionais fora do padrão! Isso torna extremamente difícil fazer um plugin que funcione nos dois ao mesmo tempo.

Por isso o Mozilla Developer Center apoia a utilização de normas para desenvolvimento web:

Normas Web são cuidadosamente projetadas para entregar os maiores benefícios para o maior número de usuários da web enquanto assegurar a viabilidade a longo prazo de qualquer documento publicado na Web. Projetar e construir com estas normas simplifica e baixa o custo de produção, entregando sites que são acessíveis à mais pessoas e mais tipos de distribuições de navegadores. Sites desenvolvidos ao longo destas linhas continuarão a funcionar corretamente enquanto os navegadores de desktops tradicionais evoluem, e com novos dispositivos da Internet chegando ao mercado.

Promova o Mozilla Developer Center e a utilização de Normas Web, assim podemos fazer nosso trabalho mais rápido e de forma mais eficiente!

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Web programável

Uma das coisas mais legais que surgiu nesses últimos tempos foi a web programável (a.k.a. programmable web).

A web programável não é uma tecnologia mas sim um conceito. Tecnologicamente falando não há nenhuma novidade. Todas as tecnologias que fazem parte da web programável já estão aí há um tempão: JavaScript, XML, webservices, HTTP, RSS, Atom… O grande barato disso é a idéia, que consiste em os sites disponibilizarem além de suas tradicionais interfaces web HTML, uma interface que possibilite que programas utilizem os serviços que o site oferece.

Isso possibilita por exemplo que você coloque um mapa do Google Maps no seu site, que você tenha um site de comércio eletrônico inteiro usando a infraestrutura de pagamento e shopping cart do PayPal, que você faça um sistema de backup armazenando os seus arquivos no sistema de arquivos S3 do Amazon, que você codifique vídeos em vários formatos utilizando a HeyWatch API e por aí vai… O limite é a imaginação.

Vários grandes players do mercado já disponibilizam suas APIs públicas como o eBay, Google, Yahoo, Skype, PayPal, Amazon, além de muitos outros.

O site ProgrammableWeb é um lugar legal para acompanhar as últimas APIs lançadas por aí. Na última semana com a adição das novas APIs do Google eles anunciaram que já tem mais de 500 APIs catalogadas!

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Firefox é mais popular entre os desenvolvedores

Ultimamente um dos meus passatempos prediletos é ficar navegando no Google Analytics do meu blog e de outros sites que tenho e/ou administro (o Tiago também se amarra, eu não sou o único louco). Para quem não sabe o Google Analytics é uma ferramenta que gera estatísticas de acesso diversas de um site, como por exemplo: a quantidade de visitantes por período de tempo, sistemas operacionais e browsers mais utilizados, palavras mais buscadas e várias outras coisas mais, tudo disposto de forma organizada e com gráficos bem bonitinhos.

Analisando estas informações percebí que, enquanto em alguns sites de entretenimento da minha empresa aproximadamente 10% dos visitantes usam Firefox, no meu blog 70% dos visitantes usam ele!

Todos os meus amigos desenvolvedores (ou quase todos) usam o Firefox. Sem brincadeira, hoje em dia praticamente ninguem cogita a hipótese de usar Internet Explorer mais. O Toninho (gerente da minha área) até brinca que vai mandar embora quem não estiver usando o Firefox.

Em compensação, das 10-15 pessoas da minha família ou conhecidos próximos que perguntei, nenhuma delas sequer tinha ouvido falar do Firefox. Nem o meu irmão que tem 20 anos e é mais espertinho conhecia. A única que conhece é a minha esposa (que aliás é o meu orgulho porque é a única mulher que eu conheço pessoalmente que sabe usar Linux, Mac e Windows/Safari, Firefox, IE, Opera, Camino e mais algum que eu possa ter esquecido… – não que ela goste dessas coisas mas como sou eu que administro o departamento de TI da nossa casa, ela tem que usar o que eu decido que é bom).

Dá para perceber que as pessoas leigas acham que internet = Internet Explorer. Em compensação as pessoas com um pouquinho mais de conhecimento já entendem os problemas de segurança e bugs do IE e por isso usam o Firefox.

Isso tudo de certa forma explica o porque dos números do meu blog serem completamente diferentes de um site de entretenimento. O público alvo do meu site são desenvolvedores e o público alvo de um site de entretenimento é… qualquer pessoa!

Alguém aí pode passar suas estatísticas para compararmos?