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Uma história de fracasso com Scrum

Veja o que pode acontecer quando você usa Scrum mas não é ágil de verdade: 😀

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Dijkstra is Watching

Há duas semanas postei sobre a história de uma moça aqui do trabalho que acha que o Dijkstra é um jornalista só porque a foto dele está pregada na minha baia (veja a história completa).

Depois disso recebi uma meia dúzia de mensagens de pessoas interessadas em aderir ao “movimento” Dijkstra is Watching!

Dijkstra na minha baia

Eis a filosofia por trás disso tudo:

Este mesmo “pôster” está pregado em várias baias do pessoal da minha equipe de desenvolvimento porque Dijkstra era um cara extremamente intolerante com idiotices e colocá-lo “olhando” para os nossos monitores é um estímulo psicológico para que não cometamos nenhuma barbaridade enquanto estamos programando, sob pena de ridicularização e humilhação em praça pública.

Baixe o pôster (em PDF), imprima e coloque na sua baia também!

Créditos para o Phillip Calçado, designer do pôster e criador do clã.

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Dijkstra, um grande jornalista

Uma das moças da limpeza aqui da Globo.com cisma que eu sou jornalista! Não é todo mundo que trabalha na Globo que escreve no jornal, mas isso eu já desistí de tentar explicar.

Continuando a história, na minha baia tem uma daquelas piadinhas que só nerds entendem. Trata-se de uma foto do Edsger Dijkstra com o texto “Dijkstra is watching” (veja abaixo). Este mesmo “pôster” está pregado em várias baias do pessoal da minha equipe de desenvolvimento porque Dijkstra era um cara extremamente intolerante com idiotices e colocá-lo “olhando” para os nossos monitores é um estímulo psicológico para que não cometamos nenhuma barbaridade enquanto estamos programando, sob pena de ridicularização e humilhação em praça pública.

Dijkstra na minha baia

Obviamente nada disso faz sentido para a maioria das pessoas… Mas eu acho engraçado, além de filosófico.

Um dia desses essa moça da limpeza resolveu me perguntar quem era aquele cara que merecia estar pregado em tantas baias, e eu para não complicar muito resolví dizer que ele era o cara que “inventou” o que nós fazíamos aqui. Como ela não sabe que nós aqui na equipe desenvolvemos software, ela ficou achando que o cara também era um jornalista!

Na semana seguinte um dos meus amigos aqui da equipe veio contar que quando ele chegou uma moça da limpeza estava pregando o Dijkstra na baia dele novamente. Ele de curiosidade resolveu perguntar porque ela tinha tirado e a moça respondeu: “é porque o outro menino aqui falou que ele é muito famoso porque inventou o jornalismo, por isso tô tirando uma cópia pra levar pra uma outra conhecida minha que também é jornalista porque ela vai gostar muito“.

Se você vir algum jornalista com uma foto do Dijkstra andando por aí, já sabe o que aconteceu…

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Agile Scrum XP

Ambiente descontraído parte 2 – desenvolvimento ágil

O Phillip Calçado escreveu um excelente post no blog dele sobre como funciona nossa equipe de desenvolvimento ágil.

Isso é uma prova viva de que um ambiente de trabalho não precisa ser aquela chatice que todo mundo está acostumado. Você pode deitar no trabalho, pode jogar video game, pode ouvir heavy metal nas alturas e mesmo assim fazer um trabalho sério produzindo software de alta qualidade.

Nos últimos tempos temos experimentado várias práticas de desenvolvimento ágil que têm tornado nossos projetos muito mais produtivos e divertidos. O Phillip faz neste post um resumo muito bom das principais coisas que aconteceram na nossa equipe nos últimos 2 meses mostrando várias fotos e explicando alguns detalhes do processo.

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Ambiente descontraído 101: mapeamento de mesa

O Toninho inventou a brincadeira mais legal dos últimos tempos: mapeamento de mesa! Trata-se de mapear as “curiosidades” das mesas dos sujeitos e tudo mais que está em volta.

Veja o mapeamento da minha mesa e o mapeamento da mesa do Phillip Calçado pra entender essa doideira!

Quem vê isso acha que nós somos um bando de vagabundos mas a verdade é que o ambiente de trabalho descontraído aqui da nossa empresa colabora muito com a produtividade das pessoas. Agora eu vou jogar um pouco de Wii. Haha!

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Agile Fun

Being Agile is our favourite thing

Acabei de receber um e-mail do Carlos Villela com um vídeo muito bom da ThoughtWorks, empresa onde ele trabalha.

Não entendí muito bem se isso é um comercial (parece) ou se é só um vídeo aleatório. O caso é que eles pra variar mandaram muito bem e produziram o vídeo tosco mais legal dos últimos tempos, além de ser extremamente educativo! Confira e preste atenção na profundidade das palavras:

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Asshole-Driven Development

Isso mesmo: desenvolvimento guiado por idiotas.

Scott Berkun, autor do livro The Myths of Innovation (que está na minha fila de livros para ler) escreveu um post muito bem humorado no seu blog, entitulado Asshole-Driven Development. Ele descreve várias “metodologias” de desenvolvimento de software amplamente utilizadas em várias empresas (pelo visto não só no Brasil).

A metodologia que eu mais gostei foi essa:

Asshole Driven development (ADD) – Any team where the biggest jerk makes all the big decisions is asshole driven development. All wisdom, logic or process goes out the window when Mr. Asshole is in the room, doing whatever idiotic, selfish thing he thinks is best. There may rules and processes, but Mr. A breaks them and people follow anyway.

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Flame Wars

Para quem não sabe, flame war é uma discussão entre duas ou mais pessoas onde as pessoas ou grupos de pessoas defendem idéias diferentes e normalmente opostas. Cada um dos lados fica tentando desesperadamente derrubar o outro lado com milhares de argumentos normalmente ofensivos e exagerados, até que todo mundo sai na porrada e ninguém entende mais nada. E neste momento quando tudo parece que vai ficar tranquilo cada um dos trolls já está pensando no próximo flame war…

Eu até gosto de flame wars. Na verdade eu gosto de boas discussões, tanto de assistir quanto de participar. Elas em geral são muito produtivas pois exercitam os extremos de uma idéia e você sempre acaba aprendendo coisas interessantes sobre algum assunto.

O problema é que os profissionais da nossa área têm uma forte tendência a serem religiosos extremistas com suas tecnologias preferidas! Caramba, é impressionante, todos os desenvolvedores adoram discutir o sexo dos anjos da programação. Cada um acha sempre que a linguagem que mais sabe é a melhor. Uns acham que Java serve para tudo, até para fazer um sistema operacional. Outros acham que Perl é que é perfeito, que tem a velocidade da luz (um pouco mais rápido até). Quando chega nesse ponto é que deixa de ser uma discussão interessante para virar um flame war.

O motivo deste post é que nos últimos 10 dias eu participei de pelo menos 10 flame wars sobre diversos assuntos. O único deles que realmente foi interessante/útil foi um sobre webservices SOAP x REST que começou no ActiveResource, uma classe nova do Rails que faz mapeamento objeto-serviços (semelhante ao que o ActiveRecord faz para o banco de dados). Todos os outros 9 foram pura porrada sobre religião, preferências sexuais e etc: “Windows x Linux”, “Java x Perl”, “Ruby On Rails x Perl”, “Java Magazine x Mundo Java” e por aí vai. E eu reparei que isso não acontece só comigo ou só no lugar que eu trabalho, isso sempre aconteceu nos últimos anos e em todos os lugares que eu me lembro aonde tinham profissionais de TI.

Eu acho que o motivo disto tudo está ligado a isso aqui (retirado da descrição de “Flaming” na Wikipedia):

Muitas vezes, os flamers o fazem simplesmente para estabelecerem uma posição de pseudo-superioridade ou autoridade. Em outras, os flamers desejam simplesmente ofender e irritar participantes de uma discussão ou ainda alimentar animosidades entre duas ou mais pessoas participantes da discussão, e neste caso eles são denominados trolls. Há vezes em que o flamer encontra no flaming a única maneira de resolver as diferenças entre ele e alguma outra pessoa. Na maioria das vezes, porém, os flames são mensagens enfurecidas e pouco racionais publicadas por pessoas que tem sentimentos ou ligações fortes com o assunto em questão.

No final das contas um flame war acaba sendo como uma discussão de futebol. Cada um acha o seu time infinitamente superior, o melhor do universo. O outro time só tem viados, travecos e mongolóides. A discussão começa com declarações brandas como “vai perder o jogo seu botafoguense otário”, até que no final todo mundo está saindo na porrada esfregando a cara do outro no chão. E ninguém chega a lugar nenhum. E quando acaba começa tudo denovo, sobre o mesmo assunto. E vai dar no mesmo lugar.

Então resolví escrever esse post como um convite aos meus queridos colegas desenvolvedores: POR FAVOR, chega de discussões sem fundamento (pelo menos vamos maneirar um pouco, afinal de contas ninguém é de ferro, hehehe)!