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Carreira

Você tem que ler os livros!

Nos últimos meses já ouví algumas pessoas dizerem que não têm costume de ler livros, ou questionarem a necessidade de lê-los, já que há uma abundância de fontes de leitura por aí na Internet.

Hoje em dia realmente temos milhares de formas de nos informarmos. Me lembro de ter lido em algum lugar que a Internet possui mais de 250 milhões de sites. Se somarmos isso tudo, realmente tem muita informação. Justamente por isso, faz parte da minha rotina diária dar uma navegada no Google Reader, onde tenho cadastrados os feeds de mais de 300 sites e blogs de diversos assuntos que acho interessantes. Essa é basicamente a minha principal fonte de informação diária e é a melhor maneira de me manter atualizado com tantas novidades surgindo por aí todo dia.

Porém, em alguns casos, para aprender e entender certos assuntos, você precisa ler os livros. Não tem jeito! Por exemplo, como é que um desenvolvedor de software pode dizer que entende Domain-Driven Design sem ter lido o livro do Eric Evans ou pelo menos o DDD Quickly? Ou então dizer que sabe sobre metodologias ágeis sem ter lido pelo menos um livro do Ken Schwaber, Kent Beck ou Uncle Bob? Como é que alguém pode se dizer Arquiteto de Software Sênior++ Certified ™ sem ter visto o Patterns of Enterprise Application Architecture e o GoF? Eu respondo: não tem como. Simplesmente não tem jeito, você precisa ler os livros.

Hoje mesmo o Patrick Kua, que trabalha na ThoughtWorks, escreveu um post sobre os livros que ele considera essenciais para saber sobre metodologias ágeis. Ele acredita que você precisa ler 11 livros, O.N.Z.E. livros, para entender sobre o assunto, e ainda completa: “Of course, simply reading the books won’t mean that you’re an expert […] though it’ll definitely help in providing context, advice or skills that you need to practice.”. Ou seja, mesmo lendo todos esses livros, ainda há muita coisa para aprender… E estamos falando sobre um assunto apenas.

Assim como os blogs e os sites, os livros são uma fonte de informação importantíssima e necessária. Se você quer trabalhar com tecnologia e desenvolvimento de software não tem jeito: tem que ler e ler muito!

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Carreira

Now, discover your strengths: StrengthsFinder 2.0

Livro - StrengthsFinder 2.0Depois de ler no blog do Nick Carroll fiquei extremamente curioso para fazer o teste do StrengthsFinder. Ontem finalmente o meu livro chegou e como é bem curtinho já acabei com ele!

Resumindo, o StrengthsFinder é um teste que serve para te ajudar a descobrir quais são os seus melhores “talentos” naturais. Uma pesquisa feita pelo Gallup International Research & Education Centre mostra que as pessoas têm resultados muito melhores quando se focam em melhorar seus talentos naturais ao invés de tentarem melhorar as áreas que são mais fracas.

Segundo o autor Tom Rath, Capacidade = Talento x Esforço. Não importa o quanto você se esforçar, se você não se esforçar nas coisas certas nunca conseguirá ser excepcionalmente bom. Focando e desenvolvendo suas melhores qualidades você terá muito mais chances de crescer profissionalmente e como pessoa.

Os pesquisadores que desenvolveram o teste identificaram e catalogaram 36 qualidades básicas que as pessoas podem ter. O teste de 177 perguntas te mostra quais são suas 5 maiores qualidades/talentos e te dá um relatório personalizado das atitudes que você pode ter para estimular o desenvolvimento do seu talento. O resultado do meu teste foi o seguinte:

  • Futuristic: People who are especially talented in the Futuristic theme are inspired by the future and what could be. They inspire others with their visions of the future.
  • Achiever: People who are especially talented in the Achiever theme have a great deal of stamina and work hard. They take great satisfaction from being busy and productive.
  • Analytical: People who are especially talented in the Analytical theme search for reasons and causes. They have the ability to think about all the factors that might affect a situation.
  • Competition: People who are especially talented in the Competition theme measure their progress against the performance of others. They strive to win first place and revel in contests.
  • Responsibility: People who are especially talented in the Responsibility theme take psychological ownership of what they say they will do. They are committed to stable values such as honesty and loyalty.

Livrinho rápido, barato (US$ 10) e interessante. Vale a leitura 🙂

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Fun

Asshole-Driven Development

Isso mesmo: desenvolvimento guiado por idiotas.

Scott Berkun, autor do livro The Myths of Innovation (que está na minha fila de livros para ler) escreveu um post muito bem humorado no seu blog, entitulado Asshole-Driven Development. Ele descreve várias “metodologias” de desenvolvimento de software amplamente utilizadas em várias empresas (pelo visto não só no Brasil).

A metodologia que eu mais gostei foi essa:

Asshole Driven development (ADD) – Any team where the biggest jerk makes all the big decisions is asshole driven development. All wisdom, logic or process goes out the window when Mr. Asshole is in the room, doing whatever idiotic, selfish thing he thinks is best. There may rules and processes, but Mr. A breaks them and people follow anyway.

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Fun

Flame Wars

Para quem não sabe, flame war é uma discussão entre duas ou mais pessoas onde as pessoas ou grupos de pessoas defendem idéias diferentes e normalmente opostas. Cada um dos lados fica tentando desesperadamente derrubar o outro lado com milhares de argumentos normalmente ofensivos e exagerados, até que todo mundo sai na porrada e ninguém entende mais nada. E neste momento quando tudo parece que vai ficar tranquilo cada um dos trolls já está pensando no próximo flame war…

Eu até gosto de flame wars. Na verdade eu gosto de boas discussões, tanto de assistir quanto de participar. Elas em geral são muito produtivas pois exercitam os extremos de uma idéia e você sempre acaba aprendendo coisas interessantes sobre algum assunto.

O problema é que os profissionais da nossa área têm uma forte tendência a serem religiosos extremistas com suas tecnologias preferidas! Caramba, é impressionante, todos os desenvolvedores adoram discutir o sexo dos anjos da programação. Cada um acha sempre que a linguagem que mais sabe é a melhor. Uns acham que Java serve para tudo, até para fazer um sistema operacional. Outros acham que Perl é que é perfeito, que tem a velocidade da luz (um pouco mais rápido até). Quando chega nesse ponto é que deixa de ser uma discussão interessante para virar um flame war.

O motivo deste post é que nos últimos 10 dias eu participei de pelo menos 10 flame wars sobre diversos assuntos. O único deles que realmente foi interessante/útil foi um sobre webservices SOAP x REST que começou no ActiveResource, uma classe nova do Rails que faz mapeamento objeto-serviços (semelhante ao que o ActiveRecord faz para o banco de dados). Todos os outros 9 foram pura porrada sobre religião, preferências sexuais e etc: “Windows x Linux”, “Java x Perl”, “Ruby On Rails x Perl”, “Java Magazine x Mundo Java” e por aí vai. E eu reparei que isso não acontece só comigo ou só no lugar que eu trabalho, isso sempre aconteceu nos últimos anos e em todos os lugares que eu me lembro aonde tinham profissionais de TI.

Eu acho que o motivo disto tudo está ligado a isso aqui (retirado da descrição de “Flaming” na Wikipedia):

Muitas vezes, os flamers o fazem simplesmente para estabelecerem uma posição de pseudo-superioridade ou autoridade. Em outras, os flamers desejam simplesmente ofender e irritar participantes de uma discussão ou ainda alimentar animosidades entre duas ou mais pessoas participantes da discussão, e neste caso eles são denominados trolls. Há vezes em que o flamer encontra no flaming a única maneira de resolver as diferenças entre ele e alguma outra pessoa. Na maioria das vezes, porém, os flames são mensagens enfurecidas e pouco racionais publicadas por pessoas que tem sentimentos ou ligações fortes com o assunto em questão.

No final das contas um flame war acaba sendo como uma discussão de futebol. Cada um acha o seu time infinitamente superior, o melhor do universo. O outro time só tem viados, travecos e mongolóides. A discussão começa com declarações brandas como “vai perder o jogo seu botafoguense otário”, até que no final todo mundo está saindo na porrada esfregando a cara do outro no chão. E ninguém chega a lugar nenhum. E quando acaba começa tudo denovo, sobre o mesmo assunto. E vai dar no mesmo lugar.

Então resolví escrever esse post como um convite aos meus queridos colegas desenvolvedores: POR FAVOR, chega de discussões sem fundamento (pelo menos vamos maneirar um pouco, afinal de contas ninguém é de ferro, hehehe)!

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Engenharia de software

Joga fora no lixo!

Acabei de ler um post bem humorado no Blog do Maurício Linhares sobre entulhos que você guarda durante toda a vida sem saber o porque.

Fiquei me sentindo meio idiota porque eu sou O CARA que guarda as coisas! Não sei porque mas eu tenho uma tendência fortíssima a me apegar as coisas que eu desenvolvo.

Vou tentar me policiar para não fazer mais isso, já que o que o Maurício falou faz sentido completamente: o que importa para você não é o software que você desenvolveu mas sim a experiência que você adquiriu e aprendizados que teve ao desenvolvê-lo.

Leitura recomendada.