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Engenharia de software Eventos

[JBoss World 2008] James Ward: Porting from web 1.0 to RIA

James Ward, evangelista da Adobe, fez uma apresentação muito legal sobre como criar Rich Internet Applitacions com Flex, usando back-ends robustos em Java com JBoss.

Essa apresentação teve muito a ver com o artigo que ele publicou no InfoQ sobre como portar aplicações HTML tradicionais para Flex, escrito em conjunto com Shashank Tiwari (mais detalhes no blog do James).

No início ele mostrou um demo sensacional de uma aplicação de seguros que eles migraram de “web 1.0” para Flex. Realmente o poder das interfaces ricas é impressionante. Outro demo interessante foi do eBay Desktop, que tem uma boa combinação de HTML e Flash (usando o Adobe AIR), resultando em uma interface muito bonita e funcional.

Ultimamente na Globo.com temos trabalhado muito com Flash, por causa do player do Globo Vídeos. Antes disso eu nunca tinha trabalhado com Flash e talvez por isso nunca tenha tido a oportunidade de sentir tão de perto seu potencial. Flash/Flex/AS3/AIR/etc abrem um novo mundo de possibilidades, dando o poder de criar interfaces com usabilidade e interatividade excelentes, e ainda com um forte apelo visual.

Ele apresentou o conceito de “SOARIA” (aliás, quando ele falou isso eu comecei a rir sozinho, parecia que ele estava falando “sorria”). O que ele chama de SOARIA significa SOA + RIA, ou seja, aplicações ricas (RIA) que interagem com o back-end através de serviços (SOA). IMHO, acho essa abordagem muito legal, porque evita aquela dependência cíclica que sempre acaba se formando entre o Flash e a aplicação.

No final, vimos um benchmark interessante, comparando vários modelos de carregamento de dados em aplicações RIA usando Flex, Laszlo e Javascript/Ajax, integradas com serviços SOAP, pure-XML, HTML e JSON. O benchmark analisa como cada um desses modelos impacta em performance, consumo de banda e consumo de memória na máquina cliente. Fiquei surpreso com os resultados… Por exemplo, a aplicação mostra que o Dojo tem uma performance surpreendentemente ruim quando comparado a aplicações Flex, que têm uma performance normalmente superior a todas as outras (atenção, se você for rodar os testes não se esqueça de desabilitar o Firebug antes!).

A Adobe realmente acertou com o Action Script 3, Flex, AIR e todos esses novos produtos que têm sido lançados. Tenho que tirar o chapéu.

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Web2.0

Jornalismo colaborativo é demais!

Convenhamos, é impossível ter repórteres em cada lugar do mundo cobrindo cada coisinha que acontece todos os dias. Eu suponho que os repórteres (ou alguém que eu não sei quem é) têm que “escolher” os eventos que vão cobrir já que não podem cobrir todos. Com isso muitas coisinhas menores certamente ficam sem cobertura.

Então, eis que surge uma das idéias mais interessantes nessa história de web 2.0: o jornalismo colaborativo.

Hoje em dia qualquer celular de R$ 200 tem câmera. Já imaginou isso sendo usado à favor do jornalismo? Cada pessoa com um celular e câmera na mão pode virar um repórter. É simples: se você está passando por um acidente, por exemplo, você tira uma foto e escreve uma pequena matéria, envia para algum site e ela será publicada.

Nessa madrugada eu experimentei isso pela primeira vez com o Vc no G1. Uma árvore caiu na minha rua e eu tratei de registrar e mandar a notícia pelo site.

Eu acredito que no futuro existirão jornais inteiros produzidos por internautas, que com aparelhos cada vez mais modernos conseguirão inclusive publicar as matérias em tempo real do próprio celular!

Web 2.0 é o que há! 😀

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Internet Webservices

Web programável

Uma das coisas mais legais que surgiu nesses últimos tempos foi a web programável (a.k.a. programmable web).

A web programável não é uma tecnologia mas sim um conceito. Tecnologicamente falando não há nenhuma novidade. Todas as tecnologias que fazem parte da web programável já estão aí há um tempão: JavaScript, XML, webservices, HTTP, RSS, Atom… O grande barato disso é a idéia, que consiste em os sites disponibilizarem além de suas tradicionais interfaces web HTML, uma interface que possibilite que programas utilizem os serviços que o site oferece.

Isso possibilita por exemplo que você coloque um mapa do Google Maps no seu site, que você tenha um site de comércio eletrônico inteiro usando a infraestrutura de pagamento e shopping cart do PayPal, que você faça um sistema de backup armazenando os seus arquivos no sistema de arquivos S3 do Amazon, que você codifique vídeos em vários formatos utilizando a HeyWatch API e por aí vai… O limite é a imaginação.

Vários grandes players do mercado já disponibilizam suas APIs públicas como o eBay, Google, Yahoo, Skype, PayPal, Amazon, além de muitos outros.

O site ProgrammableWeb é um lugar legal para acompanhar as últimas APIs lançadas por aí. Na última semana com a adição das novas APIs do Google eles anunciaram que já tem mais de 500 APIs catalogadas!

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JavaScript

Re-introdução ao JavaScript

O Diego Plentz acabou de me mandar um artigo muito bom sobre JavaScript. JavaScript? É, isso mesmo.

Trata-se de uma re-introdução ao JavaScript.

Porque você deveria ler isso? Porque o JavaScript é frequentemente subutilizado como uma linguagem para validação de formulários ou visto como um brinquedinho para iniciantes. Poucos desenvolvedores conhecem a verdadeira força desta linguagem e nos dias de hoje de Ajax e Web2.0 saber JavaScript pode fazer a diferença na hora de resolver vários problemas importantes.

Atualmente as aplicações web mais interessantes utilizam “toneladas” de JavaScript para torná-las mais interativas, como por exemplo o GMail, MindMeister, Yahoo Pipes, Netvibes e vários outros mais.

Leitura absolutamente recomendada.