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Cara nova

Depois de ser invadido 5 vezes de 5 maneiras diferentes, de vários dias de downtime e muita dor de cabeça com a DreamHost, finalmente tomei vergonha na cara e mudei tudo!

Migrei meu blog para um lugar que parece ser mais decente (eApps) e atualizei a versão do WordPress para a 2.6, que é a mais nova disponível (era 2.1.3). Como meu tema antigo não funciona direito nessa nova versão fui obrigado também a mudar a fachada – dessa vez optando por um tema bem mais simples. 🙂

Obrigado à galera que me reportou os problemas por e-mail! Espero que agora o site funcione direito.

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Não dá pra fazer só mais uma coisinha?

Desde que o mundo é mundo sempre tentam fazer com que nós programadores façamos mais do que nós achamos que é possível. Não importa quanto tempo você leve para fazer uma determinada tarefa, sempre alguém vem com aquela pergunta: mas não dá pra fazer só mais essa coisinha aqui???

O problema é que nem sempre se tem a percepção exata do que essa “coisinha” significa. A cada “coisinha” a mais que se faz é mais uma coisinha para programar, errar, testar, integrar, testar denovo e dar bug em produção.

No último Sprint da minha equipe aconteceu uma coisa muito engraçada. Uma das tarefas era colocar uma imagem de uma determinada forma em um site. Basicamente tratava-se de uma linha simples de código, só que a história não foi priorizada e por isso não entrou no Sprint. De fato parecia ser uma coisa bem simples. Como era só uma linha de código e todo mundo sabia disso, fizeram uma força danada pra empurrar essa história para dentro do Sprint, mas eu fui o chato e repetí umas vinte vezes: é mais uma coisa para testar e dar bug.

Isso foi no início do Sprint. Casualmente, nos dois dias seguintes o time deu um salto e o trabalho ficou muito adiantado. Com isso foi necessário colocar mais umas histórias para o time não ficar sem o que fazer e entre essas histórias estava a tal da linha para colocar uma imagem numa tal posição.

Fim do Sprint, tudo estava testado e o pacote com a aplicação fechado. Quando colocamos o site em produção, das 17 (dezessete) histórias que fizemos adivinha qual foi a única que deu problema??? A maldita “coisinha”, que por causa de uma configuração que só existia no mod_rewrite do Apache de produção não funcionava nem por um milagre! Até descobrir esse problema e resolvê-lo levamos algumas horas, sem contar que manchamos nosso histórico de alguns Sprints sem colocar bugs em produção…

Essas “coisinhas” de última hora nunca são tão simples quanto parecem. No mínimo é mais uma coisa para testar e dar bug em produção. 🙂

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Procrastination considered harmful?

Procrastination considered harmful? Not anymore!

No ano passado desobrí um negócio chamado structured procrastination. John Perry, o criador da idéia, explica do que se trata:

I have been intending to write this essay for months. Why am I finally doing it? Because I finally found some uncommitted time? Wrong. I have papers to grade, textbook orders to fill out, an NSF proposal to referee, dissertation drafts to read. I am working on this essay as a way of not doing all of those things. This is the essence of what I call structured procrastination, an amazing strategy I have discovered that converts procrastinators into effective human beings, respected and admired for all that they can accomplish and the good use they make of time. All procrastinators put off things they have to do. Structured procrastination is the art of making this bad trait work for you. The key idea is that procrastinating does not mean doing absolutely nothing. Procrastinators seldom do absolutely nothing; they do marginally useful things, like gardening or sharpening pencils or making a diagram of how they will reorganize their files when they get around to it. Why does the procrastinator do these things? Because they are a way of not doing something more important. If all the procrastinator had left to do was to sharpen some pencils, no force on earth could get him do it. However, the procrastinator can be motivated to do difficult, timely and important tasks, as long as these tasks are a way of not doing something more important.

Structured procrastination means shaping the structure of the tasks one has to do in a way that exploits this fact. The list of tasks one has in mind will be ordered by importance. Tasks that seem most urgent and important are on top. But there are also worthwhile tasks to perform lower down on the list. Doing these tasks becomes a way of not doing the things higher up on the list. With this sort of appropriate task structure, the procrastinator becomes a useful citizen. Indeed, the procrastinator can even acquire, as I have, a reputation for getting a lot done.

Há mais ou menos uns 6 meses decidí adotar gradativamente essas práticas de procrastinação estruturada (ou o certo seria protelação estruturada?). Quanto mais o tempo passa e eu evoluo, mais e mais coisas consigo fazer! Por mais que isso possa parecer uma desorganização total, é muito efetivo.

To-Do listsBasicamente minha única ferramenta é uma lista de coisas a fazer, que procuro manter em ordem de prioridade. Tenho uma meia dúzia de post-its na minha frente com várias coisas que preciso fazer, desde coisas importantíssimas até coisas totalmente supérfluas. Em alguns casos uso até cores para identificar itens mais importantes ou de um certo tipo (como tarefas pessoais ou coisas que se eu não fizer urgentemente posso atrapalhar alguém). Sempre que me lembro de alguma coisa nova, anoto em um post-it e aquilo entra automaticamente na fila. Quando lembro de coisas no meio da rua ou em casa quando estou dormindo, procuro rapidamente anotar em algum lugar para depois poder esquecer tranquilo, e daí quando chego no trabalho eu reorganizo a lista. Ao terminar uma tarefa, simplesmente faço um X do lado para indicar, e de tempos em tempos, faço um refactoring da lista inteira para caber em dois ou três post-its.

Estou bem satisfeito com essa nova forma de trabalhar, porque dessa forma posso tirar o máximo dessa minha característica proteladora! Ultimamente incluí até mesmo tarefas como “ler e-mails” e “blogar” na minha lista, motivo pelo qual só estou blogando depois de quase 3 semanas. Esses últimos dias foram super agitados e minha lista me ajudou a priorizar todas as coisas mais urgentes!

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[off-topic] Anonimato: escudo dos covardes

Se tem uma coisa que me deixa revoltado é quando as pessoas vêm aqui no meu blog e me criticam e insultam anonimamente. Eu gosto de críticas, porque elas me fazem refletir e me ajudam a melhorar. As críticas são oportunidades genuínas para que você possa pensar no que está fazendo de errado, se ajustar e evoluir.

O que me deixa revoltado são os comentários anônimos extremamente maldosos e insultos que vocês nem imaginam, que obviamente eu não aprovo. Na boa, isso não pode ser sério. Se alguém não diz o seu nome quando critica, no mínimo não tem moral, não tem certeza, ou não tem peito para assumir o que está falando. A própria Constituição Brasileira garante o direito à liberdade de expressão, mas veda o anonimato.

No GUJ, por exemplo, já cansei de vér tópicos com críticas violentas, e o mais engraçado é que esses tópicos normalmente são criados por pessoas como “laranjada”, “Borat” ou qualquer outra coisa aleatória. O problema não são os apelidos, mas sim o fato das pessoas não se identificarem. Isso é covardia. E o pior é que algumas pessoas são tão inocentes que nem se preocupam em esconder seu endereço IP, e dá pra saber facilmente quem são. Outras são tão covardes que além de usarem um pseudônimo, usam um proxy para manter seu endereço anônimo…

Em toda minha vida virtual, sempre usei meu nome verdadeiro em listas de discussões, blogs, fóruns ou qualquer outra coisa que se possa imaginar. Faço isso por um motivo muito simples: eu quero que as pessoas me respeitem e me levem a sério quando falo.

Quando alguém tem caráter, personalidade e confia no que está dizendo, não precisa se esconder no anonimato.