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Porquê eu não gosto de desenvolver sites usando Flash

Uma vez estava no carro com minha esposa procurando um lugar para jantar (porque o primeiro lugar que fomos estava lotado). Um amigo me recomendou uma pizzaria que é bem popular aqui em São Paulo e decidimos ir para lá, mas primeiro queria ver se eles não estavam com fila de espera também. Quando entrei no site do restaurante para pegar o telefone e ligar… não funcionou porque o site é feito em Flash – que não funciona no iPhone.

Quem me acompanha no Twitter já deve ter percebido há tempos que eu não sou muito fã de Flash, mas quando eu faço os meus “rants” fica parecendo que eu não gosto pura e simplesmente porque sou fã de carteirinha do iPhone.

Se fôssemos discutir esse episódio do ponto de vista do usuário, a primeira coisa que alguém falaria seria “ah, você deveria ter um Android porque ele roda Flash”. Mas eu não quero entrar nesse mérito. Na verdade quero discutir esse problema de outro ponto de vista, o do dono do negócio (o cara que paga para alguém fazer o seu site).

Se você tem um negócio – seja uma pizzaria, um mercado, uma empresa de desenvolvimento de software e por aí vai – você possivelmente vai querer estar na Internet, afinal, alguns dos 67,5 milhões* de Brasileiros que são usuários de Internet podem acabar “esbarrando” no seu site e comprando algum produto ou ao menos conhecendo sua empresa (*dados do Ibope/Nielsen de dezembro de 2009).

Uma pessoa da minha família passou por essa experiência recentemente. Ele contratou uma empresa para desenvolver um site para a sua empresa justamente porque queria ser encontrado na Internet e queria vender seus produtos para mais pessoas. Acontece que a empresa que ele contratou desenvolveu o site em Flash, que obviamente não funciona no iPhone. Mas mais do que isso, o site bloqueia alguns comportamentos padrão do navegador (barra de rolagem e o botão de voltar/avançar), além de não ser indexado nos mecanismos de busca. Obviamente ele não percebeu nada disso por ser leigo no assunto, mas eu fiz uma brincadeira bem rápida procurando por alguns dos produtos da empresa dele em ferramentas de busca e vários sites de concorrentes apareçeram nos resultados, mas o dele não. Não preciso nem dizer que ele ficou decepcionado (e com razão).

Pensando como o dono do negócio, eu diria: “Ora bolas, se eu invisto dinheiro para ter um site, eu quero que ele seja acessível para o maior número de pessoas possível!” E como profissional de Internet, não gosto de desenvolver usando Flash pelos mesmos motivos a não ser que eu não tenha escolha (mas geralmente há uma saída). Para ser um pouco mais claro, meus motivos são os seguintes:

1) Sites em Flash não são indexados direito em mecanismos de busca

A maioria das informações dos sites em Flash ficam dentro de um arquivo compilado que não é lido pelos “crawlers“. Se o conteúdo não pode ser indexado ele dificilmente será encontrado por possíveis usuários/compradores/etc. em ferramentas de busca. Até existem formas de contornar esse problema, mas uma rápida análise em alguns sites em Flash conhecidos me mostraram que em mais de 90% dos casos os desenvolvedores não se preocupam em fazer com que o site seja buscável. Ferramentas de busca hoje em dia são fundamentais para ajudarem os usuários a acharem o que precisam na Internet. O site que não aparece bem em buscas certamente está deixando de ter uma boa quantidade de usuários a mais.

2) Sites em Flash não são acessíveis para pessoas com deficiência

Pessoas com deficiência visual utilizam “screen readers” para navegarem na Internet. A navegação nesses leitores de tela é feita com base nas tags HTML da página. Por exemplo, as tags <h*> ajudam o cego a navegar pelos tópicos principais que a página cita. O alt (da tag <img>) ajuda-o a saber qual o conteúdo das imagens, e por aí vai. Se o site é feito em Flash, nada disso vai funcionar. É possível contornar esses casos (assim como no tópico anterior), mas é trabalhoso e ninguém faz. Dos 20 sites populares que analisei antes de escrever esse post nenhum se preocupou com isso. Se você faz o seu site em HTML, isso tudo já funciona praticamente “de graça”.

É claro que pessoas cegas são uma minoria da população, mas nós temos sorte de não fazer parte dela. Justamente por serem minoria eles acabam muitas vezes sendo excluídos, e como se a cegueira já não fosse sofrimento suficiente eles sofrem ainda mais. É uma questão humana que, pelo menos para mim, conta bastante.

3) Flash atrapalha algumas funções nativas dos navegadores

Sites em Flash muitas vezes atrapalham o funcionamento padrão dos navegadores. Um exemplo clássico é que eles fazem com que o botão de Avançar/Voltar parem de funcionar ou funcionem errado. Esse mesmo problema impede que um usuário consiga gravar nos seus “Favoritos” uma página específica (porque o endereço é o mesmo para o site inteiro, e quando ele acessar vai cair na página principal do site ao invés da página que ele queria). Muitos sites já corrigem isso atualizando as URLs ao longo da navegação, mas vários não funcionam direito. Um outro exemplo pior ainda é quando sites em Flash substituem a barra de rolagem nativa do navegador por uma específica do Flash. Esse sim é um problema terrível, porque até o scroll do mouse para de funcionar. Quer ver como é perturbador? Então veja este site. Por favor, será que dá para me deixar usar o navegador direito?

4) Flash é pesado, especialmente se você está em redes 3G/Edge ou conexões lentas

Tudo bem, os sites em Flash funcionam em Android. Mas o que você acha de ter que esperar um Flash de 2MB carregar para você poder começar a usar o site? E olha que nem estou contando as famosas introduções animadas, das quais vou falar daqui a pouco. As aplicações em Flash ficam gigantescas e lentas, especialmente para quem está acessando de dispositivos móveis ou de conexões mais lentas.

5) Muitos designers de sites em Flash esquecem da usabilidade

Veja este site. Eu que não sou nenhum especialista em UX sei há anos que rolagem horizontal é abominável. Neste exemplo eles anda fizeram com que o trackpad do meu notebook não funcione corretamente, proporcionando assim a maneira mais lenta e tediosa possível de rolar para achar a informação que eu preciso. Agora veja este outro site. Fiz um teste rápido em casa e minha mãe não foi capaz de usá-lo, tem animações demais e objetividade “de menos”. Aposto que muitas outras pessoas também não conseguiriam. Você não constrói sites somente para pessoas que entendem de Internet ou são capazes de “fuçar” e descobrir como funcionam as coisas. A Internet é aberta e todo tipo de gente usará o seu site, por isso é preciso que ele seja tão fácil e direto quanto possível. Não adianta se preocupar somente em fazer sites bonitinhos, eles precisam ser funcionais também.

6) Flash não funciona em todos os dispositivos móveis

Sites em Flash não funcionam em iPhones e iPads, por exemplo. O iPhone – especialmente o 4 – é um fenômeno de vendas. No primeiro dia de venda foram vendidas 300.000 unidades do iPhone 4. No Brasil, várias pessoas foram para a porta da loja à meia noite para poderem ser os primeiros a comprarem o aparelho. Até hoje as lojas das maiores operadoras ainda estão com o aparelho em falta (porque todas as unidades que chegam são vendidas num piscar de olhos). Isso sem contar o iPad, que estima-se que serão vendidas 10 milhões de unidades até o fim de 2010. Ou seja, estamos falando de uma quantidade expressiva de aparelhos. Assim como você se preocupa em desenvolver sites compatíveis com vários navegadores, você precisa se preocupar com dispositivos móveis. Seria muito mais fácil desenvolver para Firefox somente, mas infelizmente há um grande número de usuários que usam Internet Explorer (incluindo IE6, infelizmente) e você não pode deixar de levar isso em consideração, senão eles não conseguirão usar seu produto. O mesmo vale para iPhone – seria muito mais fácil se você não precisasse se preocupar com ele, mas um grande número de pessoas estão usando e você não vai querer deixar essas pessoas de fora do seu site. Se você realmente precisar usar Flash, preocupe-se em ao menos desenvolver uma versão compatível com outros dispositivos (como fizemos na época que eu trabalhava na Globo.com, por exemplo).

7) Introduções em Flash são pouco úteis

Qual é o objetivo funcional de uma introdução em Flash em um site? Pense. Não há nenhum! Sites em Flash muitas vezes tem aquelas introduções gigantes e tediosas que são uma maneira super eficiente de impedir os usuários de fazerem o que eles precisam. Pode ser que isso tenha sido legal há alguns anos quando era novidade, mas isso já passou há muito tempo.

Concluindo…

Como falei no início, minha análise é do ponto de vista dos nossos clientes, ou seja, das pessoas que nos pagam para fazermos bons projetos de websites. Tenho certeza que você que é profissional de Internet como eu não quer fazer projetos ruins (ou não tão bons quanto poderiam ser).

Existem um monte de ferramentas que te permitem criar sites funcionais, rápidos, acessíveis e eficientes. Mais recentemente com o HTML5, muitas das coisas que antes só eram possíveis com Flash (ou Silverlight) agora são nativas dos navegadores.

Da próxima vez que você for usar Flash, pense duas vezes. E se não tiver jeito e você for usar mesmo, por favor faça direito. 🙂

71 replies on “Porquê eu não gosto de desenvolver sites usando Flash”

Ninguém tem mais paciência para ficar esperando o Flash carregar. Ninguém mais gosta daqueles menus deslizantes cheios de efeitos de luzes do Flash. Ninguém mais aguenta ouvir músicas de fundo de sites (sem falar nas “rádios” dos sites). Ninguém mais quer ficar ouvindo sons toscos ao passar o mouse por um item da página.

Outra coisa que eu uso muito que se encaixa no item 3: o search do browser no conteúdo da página não funciona em Flash!

E isso vale pra Flex também! Talvez o uso de Flash se justificava na época que Javascript/Ajax não era tão avançado, ou pelo menos a gente não sabia usar direto, Mas desde, sei lá, 2003 já não vale a pena, IMHO!

Excelente post, tenho basicamente a mesma opinião.
Só pra complementar. Tem um ponto bônus aí, uma vez clicado no “frame” do Flash, alguns atalhos como o “ctrl+w” param de funcionar. Eu particularmente acho isso muito chato, pois acho irritante ter que ir no “x” da aba para fechar tão irritante quando ter que ir na borda do site descer o scroll :/

[]s

Com certeza, mas não existe ferramenta que ofereça o que a plataforma Adobe Flash oferece, o HTML 5 é uma opção mas vai demorar muito para ser solução e ainda tem muito chão para caminhar: https://www.greensock.com/flash-html5/

Até lá para as coisas acontecerem, é necessário se fazer em alguma determinada tecnologia.

E quando um projeto é para entreter?

Ou Apenas uma campanha de marketing onde o objetivo é divertir enquanto divulga?

Ou quando precisarmos de um ambiente animado, que interage com o usuário, como por exemplo um game…?

E um hotsite?

Será que apenas HTML resolve?

Quando se fala em Flash x HTML é sempre a mesma coisa, oque falta em todos é um pouco de bom censo em saber quando é necessário aplicar flash e quando é necessário usar HTML, tem mercado para os dois tipos de aplicação, oque falta é o desenvolvedor saber onde e como aplicar cada uma delas.

Acho que o problema que o Bruno citou é : “É tão fácil encontrar ninjas de front end que consigam fazer coisas que o Flash flash em HTML5 + CSS3 + JS ?”

Primeiro eu gostaria de parabenizar o autor desse texto, pois este está muito bem escrito e fundamentado. Concordo basicamente em tudo. Bruno, eu conheço vários exemplos de games feitos totalmente com html+css+javascript, o dhtml lemmings é um. Com a finalização das especificações do HTML 5 o desenvolvimento dessas aplicações será muito mais viável. Infelizmente ainda são necessários plug-ins para coisas como streaming de áudio e vídeo, mas logo não haverá mais essa necessidade.

E certamente o Guilherme estava falando primeiramente sobre sites institucionais, com bastante conteúdo e não de campanhas e promoções onde o uso de animações pode ser necessário pra exibir algum conteúdo multimídia ou pra atrair a atenção do usuário… 😉

Sou desenvolvedor e trabalho tanto em Flash quanto com HTML/CSS/JS. Muitas das informações que coloca aqui não são totalmente verdadeiras e somente acontecem quando o desenvolvedor não sabe trabalhar com Flash. Os webcrawlers lêem o conteúdo do Flash sim, o site em Flash, quando bem feito, fica até mais leve que um HTML cheio de imagens e se pode manter as funcões do navegador (e até extendê-las) utilizando classes javascript, como a SWFURL.

O Flash deve ser utilizado onde existe a necessidade. Não existiria Youtube sem o Flash (ou Vimeo, ou LastFM). 99% dos joguinhos em browser são feitos em Flash. O Flash é ótimo para um site multimídia, onde se tenha a necessidade de um streaming de áudio/vídeo, ou animações grandes e complexas ou uma interatividade muito inusitada que dificilmente se possa alcançar com html/css/js sem querer arrancar os cabelos.

Uma grande vantagem no Flash é ele se comportar identicamente em todos os navegadores e plataformas. E qualquer desenvolvedor que se preze coloca uma versão do site para quem não tem o plugin do Flash (versão esta que deve ser carregada automaticamente caso não haja o plugin).

Quem gosta de Flash e procura sites em Flash sabe que os sites mais criativos foram feitos em Flash. Para quem é curioso, dê uma olhada em http://thefwa.com

Oi Filipe.

No meu post eu cito que o problema da indexação e dos crawlers pode ser resolvido sim, assim como o problema de acessibilidade. O problema de peso da aplicação obviamente também pode ser resolvido, não há dúvidas. Na teoria todo mundo deveria fazer essas coisas, já que é possível e relativamente fácil.

Agora vamos falar do que acontece na prática. Analisei pouco mais de 20 sites populares antes de escrever este post (afinal de contas, não queria escrever besteira) e praticamente nenhum deles aplica essas boas práticas. Apesar de na teoria tudo ser perfeitamente possível, na prática pouca gente faz e os sites ficam ruins.

O Flash realmente foi útil para várias coisas que você citou, como o Last.fm, Youtube e por aí vai. Eles existiriam sem o Flash de qualquer forma porque outras tecnologias como Real Media ou Windows Media poderiam ser usadas, mas as soluções em Flash com certeza foram muito boas para a época.

Hoje em dia, em 2010, nos tempos do HTML5, não há praticamente nada que não se consiga fazer. Felizmente não dependemos mais do Flash, nem para fazer joguinhos (veja http://html5games.com) ou players de vídeo (vide Youtube e Vimeo, por exemplo, que já estão usando HTML5 em seus players.

Indiretamente você criticou mais o profissional do que a própria plataforma.

Existe muita discussão sobre o assunto no post na internet. Pelo que vejo, uns 95% acham que flash é para desenvolver aplicativos e alguns sites especificos. 5% restantes são guerrilheiros criadores de flames que idolatram o flash e usam para tudo.

No flex sdk 4.5 há como desenvolver para mobile, web e desktop.

Como você falou do HTML5:

http://active.tutsplus.com/articles/roundups/10-flash-things-you-can%E2%80%99t-do-with-html5/

A “cura” para o seu iPhone (?)

http://labs.adobe.com/technologies/packagerforiphone/

Oi “@rvndobrasil”.

Tomei bastante cuidado para fazer uma argumentacão bem técnica e consistente baseada em dados, fatos e sem paixão. Se você se sentiu criticado como profissional, essa não era a intenção.

Quando ao seu post de “10 coisas que o Flash consegue fazer e o HTML5 não”, essas funcionalidades são usadas por um número absurdamente pequeno de websites. Eu chutaria menos de 0,1%. Esses casos são a excessão da excessão da excessão, mas como eu já havia dito em um comentário anterior, realmente haverão excessões. E se você não tiver escolha, beleza, então o problema está resolvido. 🙂 Use o Flash.

Não me senti criticado. Minha observação foi equivocada pois você falou que procurou argumentar mais tecnicamente.

o post “10 coisas que o Flash consegue fazer e o HTML5 não” é mais uma curiosidade. Sou do grupo dos 95% que citei acima.

não é minha intenção comentar algo erroneamente, queria somente contribuir.

Desculpe não ter assinado corretamente o comentário.

Provavelmente, quando o “dono do negócio” fez esse site, pensou em atingir e interagir com a maioria dos clientes (quase todo mundo tem flash player instalado). Porém, quantos desses clientes tem iphone/ipdad? Tudo bem que o número de pessoas com esses gadgets está crescendo, mas quem ia advinhar que o Steve louco ia barrar o flash?
Quanto ao design ou funcionalidade do site, por quê a culpa não é do analista/programador? Ele poderia ter cometido o mesmo error usando uma outra tecnologia…
E o marketing? ahhh, usa rede sociais que tem mais futuro!!

[]’s

Tanto eu quanto você e os demais leitores sabemos que a minoria dos usuários usam browsers modernos, e dentre esses browsers modernos, outros poucos mais usam atualmente Chrome ou Safari que são os que estão com o suporte a html5+css3 mais adiantado (browser alpha não conta), então a conclusão é que html5 também não é uma opção ainda.

Concordo que o uso do Flash tem que ser muito bem pensado e na sua maioria utilizado para entreter, mas não acho que só porque é um hotsite tem que ser todo em flash, ainda não ví algo em HTML5 que faça reconhecimento de face ou algo do tipo (ah mas html5 não é uma opção), daí use Flash nesses casos.

Já nos móveis concordo em gênero, número e grau com você Guilherme por mais leve que um site em Flash possa ser ele ainda vai ser mais pesado que um site feito e pensado para mobile, daí novamente o erro é da empresa que faz esse tipo de trabalho.

Muito bom o post! É incrível como sites de empresas grandes e renomadas são em flash. Mas acho que você esqueceu um ponto: desenvolver sites em flash, nesse modelo fast-food de fábricas de sites, é muito, mas muito, mas muito mais fácil para o desenvolvedor. Não precisa se preocupar com compatibilidade cross-browser (afinal, não há javascript, css, XHTML ou HTML5 para testar compatibilidade). É tosco, mas provavelmente o cara que fez o site da empresa do teu familiar já tinha 90% dos fluxos de navegação prontos, que ele fez para outros ‘clientes’, e só fez aplicar um layout diferente. É triste, mas é o que acontece.

Post muito bom, só tem uma coisa, se o desenvolvedor não estudou para usar a ferramenta e não faz direito que culpa tem a ferramenta? É claro que o Flash tem pontos negativos e ainda mais agora com o HTML5, CSS3 e JavaScript, porém se o desenvolvedor não souber como usar essas tecnologias também não vai prestar.

Essa é minha opinião. Valeu galera, Deus abençoe, abraços!! 🙂

E quando o flash é mal feito e derruba o navegador, trava a maquina…? A única utilidade do flash é para vídeos (bem, com html5, nem isso).

Acho que precisa conhecer melhor sobre a plataforma Adobe Flash, com certeza o cara que desenvolveu o site da pizzaria é um “sobrinho”. Visite o site http://www.thefwa.com/ , e de uma olhada onde o Flash pode ser utilizado com mais sucesso. O sobrinho que desenvolveu o site da Pizzaria, deveria ter feito em HTML e Javascript pois é a solução mais adequada. Este post para ser mais especifico, deveria falar de algumas pessoas que não sabem utilizar a ferramenta Flash, ficaria mais correto.

Oi Igor.

Na verdade eu conheço bastante sobre a plataforma Flash. Meu primeiro projeto em Flash foi em 2002 ou 2003 (quando ainda era Macromedia) e depois ao longo dos anos participei vários outros, inclusive alguns bem grandes como o Globo Vídeos, que é usado por milhões de pessoas diariamente. Como então você vem me dizer que eu preciso ter mais experiência em Flash? 🙂

Outra coisa, quanto ao site da pizzaria, estamos falando da tradicional pizzaria Speranza (http://www.pizzaria.com.br) e o site não foi feito por um sobrinho mas sim por uma empresa (http://www.chronosmail.com.br/criacaodesite/2009/08/pizzaria-speranza/). Como você pode falar que “com certeza foi feito por um sobrinho”?

Argumentos sólidos e baseados em fatos são mais interessantes para este tipo de discussão do que devaneios ou falácias. 😉

Fala Guilherme, então você citou o Globo Videos, isso sim é um ótimo caso em se utilizar Flash. Só quis dizer que nem todos os sites em Flash tem introdução, ou são pesados. Não necessariamente. Depende do profissional que faz. Vi o site da pizzaria e continuo achando algo amador. Acho que não há motivo para ser em Flash.
Agora citando o caso da http://www.dominos.com/, quem desenvolveu o site teve bom senso em usar Flash. Criou App em Flash entre outras coisas. Não sei te dizer, pois não tenho iPhone, mas você consegue ver o site da Dominos americana? Em todo o caso, eles criaram uma app,
http://www.youtube.com/watch?v=YyEW9gwrtsM, como alternativa ao site, está app poderia ser feita em Flash/AIR para dispositivos Android. É questão de saber quando usar alguma determinada tecnologia e não generalizar.

Abraços

dá pra fazer com html5 + css3 + jquery?
dá.

dá pra fazer com silverlight?
dá.

e fazer com a mesma agilidade de produção
mesmo desempenho
e com mesmo suporte a todos os browsers que esses sites dão?

isso hoje nenhuma outra tecnologia oferece

quanto tempo levaria pra fazer um desses sites em html5 ou silverlight?
e quantos teriam suporte a html5 ou silverlight em seus navegadores?

o flash com certeza acaba com qualquer outra tecnologia nesses quesitos

Se prender apenas ao iPhone como principal dispositivo de acesso móvel e também dizer que não indexa bem no Google, não é muito válido.

Cansei de ver projetos em Flash que são bem mais indexados do que feito em HTML, css, java…

Concordo que alguns ficam pesados e é horrível de esperar. Uso iPod e acho péssimo site que não carrega, mas temos bons desenvolvedores que pensam na usabilidade e experiência do usuário.

Na verdade qualquer site que vá rodar em algum aparelho móvel (iphone, smartphones e etc) precisam ter versão mais leve, sejam eles feitos em Flash ou não.
Isso vai da pessoa (desenvolvedor e arquiteto) pensarem nos detalhes e nas difuldades de usuários (qual a conexão e o dispositivo).
Posso citar outro exemplo que o Gmail não carrega imagem na versão mobile (iPhone e iPod sim) e aparecem apenas os textos de ALT das imagens. Nem por isso os designers vão deixar de fazer e-mail marketing sem imagens. 🙂

Não estou defendendo nenhum lado, temos opção pra tudo que é lado, mas como o Bruno falou, tem projetos que precisam de uma interação sim e isso exige Flash.

Oi Talitha.

O iPhone é o principal dispositivo móvel usado em vários sites que tenho acesso aos relatórios de acesso. Você poderia me mostrar dados que comprovem que estou errado? Todas as minhas afirmações são baseadas em dados e não em “feeling”.

Já que você cansou de ver projetos Flash que são mais bem indexados do que feitos em HTML, você poderia me dar alguns exemplos? Quero discutir com base em dados concretos. Além disso não faz muito sentido falar de Java, que é uma tecnologia server-side. Você provavelmente está falando de Javascript, que é outra coisa completamente diferente.

Na verdade é bem fácil indexar sites em Flash Guilherme, basta utilizar as mesmas técnicas de SEO que você utiliza nos seus sites em HTML. O problema é o que você falou, normalmente não vemos sites que usam essas técnicas e por isso não indexa mesmo.. não tem como, por mais que os SWFs com campos estáticos sejam lidos isso não ajuda em praticamente nada já que a maioria precisa utilizar campos dinâmicos.

Existem alguns frameworks (Gaia, Fleb, Progression etc) para projetos em Flash que ajudam, utilizando bibliotecas JS, nesse sentido. O mais famoso pra quem é da área talvez seja o Gaia (http://www.gaiaflashframework.com/) alguns dos seus exemplos podem ser encontrados lá, inclusive.

O próprio (http://www.thefwa.com) é em Flash (apesar de nesse caso eu achar que não deveria ser, não acho que usaram muito bom senso nesse caso, mas enfim) mas empregaram algumas técnicas de SEO e o site é muito bem indexado. Dentro do The FWA vc pode encontrar mais exemplos também.

Se os dados de monitoramento dizem que seu público acessa a partir de iPhone acho que investir nisso é, sem dúvida alguma, a melhor opção. Mas não devemos basear tudo nos dados de acesso, devemos basear também em pesquisas de comportamento, de interação HCI, outras coisas relacionadas a UX que realmente vão dar as informações que você precisa pra basear seus projetos.
Números de quantidade de acesso não dizem muita coisa.. talvez, com essas pesquisas, você descubra que é mais bacana por exemplo você fazer um aplicativo para iPhone ao invés de adaptar um site via CSS JS e sei lá mais o quê. — Veja, não estou dizendo que é seu caso ok? Só aproveitei pra usar de exemplo.

Isso que defendo, que possamos oferecer ao usuário o que ele quer da melhor maneira possível.. simples assim.

Abraços

Concordo com o post.

Ainda há outro item: flashes muito pesados consomem mais CPU e consequentemente mais bateria de notebooks/netbooks.

Não é só isso! Devido ao uso excessivo de CPU (e às vezes GPU) coisas em Flash têm um desempenho muito lento, especialmente se você não estiver no Windows (aparentemente a versão de Windows é mais otimizada).

Isso sem falar das vezes que o plugin do Flash dá crash no browser.

E também não há plugin de 64-bits para Linux (e talvez outros sistemas).

Antes de qualquer coisa Flash é pra ser utilizado onde há necessidade “ponto”.
O que talvez tenha faltado desde sempre é bom senso pra saber quando utilizar e quando não utilizar E SABER UTILIZAR.

Se você baseia suas referências em projetos ruins terá uma impressão ruim, se você sabe o que é um projeto bem feito no Flash terá outra opinião. Se os clientes de uma empresa estão insatisfeitos com os projetos em Flash é sinal que a empresa não os fez bem e não porque o Flash é ruim. =)

– Projetos em Flash muito pesados (performance) são consequência de código sem aperfeiçoamento, sem organização, gerenciamento de recursos etc;

– Projetos em Flash muitos pesados que demoram pra carregar: compressão incorreta, gerenciamento de carregamento ruim ou até mesmo falta de informar o usuário o que está acontecendo (acho que encaixa como falta de UX Design), etc;

– Projetos em Flash que não indexam bem são consequência de falta ou inexistência de técnicas SEO, etc;

– Projetos em Flash que irritam o usuário ao interagir com eles é falta de experiência do desenvolvedor, falta de UX Design no processo de criação e desenvolvimento do projeto, etc;

– Projetos em Flash que não rodam no iPhone: culpa do Steve =D .. mas até isso você pode contornar para que pelo menos o básico seja entregue a esse usuário.

Notem que a maioria desses problemas acima tbm podem existir, mesmo não sendo Flash, certo?

Falar que isso ou aquilo é possível usando HTML+CSS+JS é uma boa desculpa, mas a justificativa é que precisa ser verdadeira. Seu público-alvo navega com qual navegador? Seu público-alvo usa iPhone, iPad, MacBook Air que fica sem bateria? Eu sei fazer um bom projeto em Flash, com tudo o que tem direito? Coisas assim.

Finalizando acho que tendo bom senso e qualidade profissional é perfeitamente possível integrar todas essas tecnologias pra oferecer ao usuário a melhor experiência possível hoje de uma forma geral. O usuário, grosso modo, quer um desejo realizado, se você vai realizar esse desejo usando Flash, HTML+JS+CSS, Unity3D, Jornal, comunicação por fumaça é problema seu, apenas dê a ele o que ele quer.

Abraços

Gostei muito do seu comentário que a maioria dos problemas mencionados poderiam existir independente do flash. E estão relacionados a falta de experiência de alguns programadores. No entanto, vou tentar destacar algumas coisas que não foram tratadas até o momento.

Primeiro, eu até entendo o argumento de que sites em flash não são bem indexados. Os programadores flash podem dizer que esse é um argumento inválido, mas eu devo discordar. Até onde eu sei, os sites bem indexados que usam flash utilizam HTML para se tornar acessíveis por ferramentas de SEO. Logo quem resolve o problema da indexação não é o flash por si só, mas o HTML.

Gostaria de ressaltar que não sou um programador flash, logo peço até para possivelmente esclarecer critérios errados que eu possa utilizar na minha argumentação.

A Web foi concebida pelo senhor Tim, e ele queria tornar ela acessível a todos. De forma que pudéssemos todos acessar dados inseridos em uma página da forma como bem entendessemos. Por isso ela foi feita em formato Texto, porque todos os programadores aprendem como manipular esse tipo de arquivo, seguindo o formato SGML, por ser um padrão e um modelo de referência na época (1989). Com uma página em formato texto (HTML) eu consigo desenvolver um parser que recupere os dados que estão dentro desse HTML. No entanto, eu não consigo acessar os dados dentro de uma mídia Flash, ou pelo menos eu não sei como fazer isso no momento.

Bom esse é o meu motivo maior para apoiar o uso de Javascript e HTML e não Flash. Concordo que existem ótimos exemplos de uso de Flash e que hoje ele é essencial. Mas acredito que o futuro não está nessa tecnologia por causa dos argumentos que eu mencionei.

Abraços a todos.

PS: estou atrasado no blog, mas foi mal hehe.

Acabei esquecendo de comentar no post anterior.

Acho muito importante levantarmos essas polêmicas. Assim realmente todos podem expor seus pontos de vista e podemos gerar um conteúdo realmente relevante pra toda a internet. “Filosofar” sobre as coisas é a melhor forma de encontrar um bom caminho a seguir .. fazer isso em conjunto é muito melhor, sem dúvida.

Parabéns Guilherme pela iniciativa.

Guilherme, parabéns pelo post pelo que lir vir que você abriu uma discussão sobre usabilidade e acessibilidade.
Sobre o flash concordo com você em algumas coisas, mais em outras não.
1- Acho que o site pode sim ser feito em flash mais o cliente tem que ficar ciente que o site dele não vai funciona em alguns dispositivos e também pelos buscadores.
– Para o site em flash ser indexado pelo buscador “indexado conteúdo não url” ele precisa de um trabalho de SEO, isso incluir a pessoa ter que colocar testo no HTML.
– Apesar do Google te feito uma algoritmo que ler texto em flash, ainda é uma coisa nova todos sabemos que coisas novas demoram um pouco a funcionar.
2 – HTML5 e CSS3 como o amigo cito acima ele só funciona em alguns browsers, e como todos nós desenvolvedores sabemos que mais de 60% dos usuários ainda usam o IE, sabemos que é o terror da internet. Mais alguns amigos já testaram o IE Beta que foi lançando agora e funciona basicamente tudo. Mais até os mais de 60% atualiza ainda continuamos na mesmo.
3 – Todos os desenvolvedores deveriam conhecer as normais da W3C, se todo projeto for feito nas normais ficaria bem mais fácil tanto para usuário quanto para buscadores.
http://www.w3.org

Bem espero ter ajuda em algo nessa discussão, dei uma tweetada sobre o post.
Atenciosamente, Fábio Pessoa

Se eu tivesse um site em flash, com toda a certeza, não teria 80 mil visitantes únicos num mês e nem 1 milhão e meio de pageviews ao mês.

O meu maior termômetro é o CLIENTE.

E o que não falta é cliente FELIZ com meu site SEM NADA EM FLASH.

bj

Não é bem assim que as coisas funcionam…. eu não sou mais tão fã do Flash, mas é necessário algumas notas em alguns pontos:

1) Sites em Flash não são indexados direito em mecanismos de busca

O Google indexa conteúdo Flash. http://googlewebmastercentral.blogspot.com/2008/06/improved-flash-indexing.html

2) Sites em Flash não são acessíveis para pessoas com deficiência.

Não é pq os desenvolvedores não se preocupam com isso, mas a tecnologia tem suporte. Veja: http://www.adobe.com/accessibility/products/flash/tutorial/

3) Flash atrapalha algumas funções nativas dos navegadores.

Outra coisa que não é tão verdade assim. Flash pode criar caminhos baseados em âncoras (named anchors – http://noscope.com/journal/2004/04/named-anchors ), que permite que vc passe o link para uma pessoa e ela consiga abrir no stage que vc está do Flash.

4) Flash é pesado, especialmente se você está em redes 3G/Edge ou conexões lentas
Mais um exemplo do mau uso do Flash.

Errado denovo 🙂 O carregamento de flash pode ser modularizado. Veja http://sujitreddyg.wordpress.com/2008/02/05/splitting-flex-application-into-modules/

6) Flash não funciona em todos os dispositivos móveis

Esse não tem como negar 🙂

7) Introduções em Flash são pouco úteis

Isso não é culpa da tecnologia, mas do uso incorreto da tecnologia…

Bem cada um deles tem uma aplicação e tudo depende do objetivo do site.
O grande problema não é fazer um site em flash ou em html e sim que
uma grande massa usa flash em sites que não precisariam dele ( e o pior,
usam mal!). Mas também já vi sites não experimentais que utilizavam tags html5 que não funcionam ainda em todos os navegadores ( afinal o html5 ainda esta em construção como já foi dito aqui) e também códigos javascript que não são cross-browser. Mas quanto ao post achei bastante
pertinente os argumentos do autor e tudo isso é de fato realidade e muito irritante =P.

simples bruno, duas versões, um hot site todo fresco em flash e um usual, apenas html, não se pode privar as pessoas de não conseguirem conteudo por causa de uma tecnologia…

Então a Memória RAM é web (está instalada em 100% dos computadores)? A BIOS é web também pelo visto. E faltou “Campo Minado”, logicamente.

</ironia>

Apesar de Flash ter sido feito para a web sim, o que vc falou não faz sentido.

¬¬ voce entendeu bem o que eu quis dizer

ou voce concorda com “Não gosto de *site* em Flash porque Flash não é web.”?

bom, pra mim já deu, afinal cada um tem a sua opinião
enquanto tiver mercado continuarei fazendo meus sites em flash e continuarei fazendo em html5, ou qualquer outra tecnologia que surgir por ai

parabéns pelo artigo, muito bom

Se eu tivesse lido isso há uns 5 anos, eu acharia normal mas são argumentos tão velhos…

É como eu dizer que carros são ruins porque muito mecânicos não sabem o que estão fazendo. Não se trata da tecnologia ser boa ou ruim, talvez você só esteja observando sob a perspectiva errada ou esteja olhando para péssimas aplicações daquela tecnologia.

Tudo tem seu lugar, o HTML, o Flash… não importa, tudo tem sua aplicação, se você escolhe um martelo pra aparafusar alguma coisa, é claro que não vai dar certo.

O mercado de mobile lá fora é realmente impressionante e no Brasil cresce absurdamente, mas… ainda temos um dos acessos mais caros do mundo e o preço aparelhos é fora da realidade da maior parte desses 67,5 milhões de usuários.

Existem vários sites em HTML que também possuem problemas caso você use o back do browser, não por falha de render ou algo assim, é porque a manutenção de dados no client não tiveram tratamento adequado. Enfim… essas discussões de “Isso é ruim” ou “eu não gosto daquilo” é tão útil quanto uma discussão entre dois torcedores de um time de futebol.

A diferença é que os torcedores não podem simplesmente escolher o melhor de cada um dos times e formar um só, que funcione de verdade, você pode.

A discussão aqui não é “A é melhor que B”. A pauta é: “EU não gosto de usar Flash”, e os motivos foram explicados. Se eu posso fazer tudo que faço SEM usar Flash e de forma bem mais simples, não serei louco de usar algo que vai dificultar a minha vida. 🙂

Mas cada um é cada um e pode usar o que achar melhor, não estou aqui para impedir ninguém de fazer o que bem entender. Acho que Flash tem suas aplicações, mas as dificuldades estão ai. Decida o que é melhor para o seu projeto.

Guilherme,

Parabéns pelo post, muito bons os seus argumentos, trabalho também com desenvolvimento Web e SEO e encontro muitos desafios com clientes que querem insistir no velho site animado em Flash, acredito que tudo tem suas vantagens, mas depende da situação e do cliente, saber o principal objetivo do cliente é fundamental para saber quais argumento utilizar para que ele entenda o que é melhor para ele, ou menos, é a estratégia que eu e meus colegas utilizamos. Acredito muito no HTML5, CSS3 e os seus parceiros com bibliotecas javascript para produzir interfaces com impacto visual (animações até e efeitos) mas seguindo os padrões da W3C que são fundamentais. Mais uma vez parabéns e obrigado pelos “esclarecimentos”.

Jardel Xavier

Hoje existe um legado grande de aplicações e sites completos em flash, como em aplicações inteiras feitas no Adobe Flex e cheios de carregamentos partidários, por exemplo.

Essa infelicidade impossibilita um requisito fundamental de usabilidade: diminuir a capacidade de interação do usuário com aplicação e o browser, inibindo mais uma vez o usuário. [2]

O livro de Steve Krug cita a frase: “Don’t make me think”, mas o perfil dos usuários está mudando muito, passando de curioso a faminto por novas experiências, como no final do filme Ratatouille, passando então a “Please make me think!”. [3]

Não sei o que a adobe planeja para resolver estes sintomas, mas vem demorando muito, sendo +1 motivo para não usar o flash, como bem frizou steven jobs. [1]

Foi bom persistir em relembrar e frizar estes pontos , parabéns Guilherme!

Eu acrescentaria algumas leituras:
[1] apple.com/hotnews/thoughts-on-flash/
[2] useit.com/alertbox/20001029.html
[3] designbyfire.com/?p=10

Descordo, o flash é uma ótima plataforma interativa para os usuarios, e todos os seus comentários acima podem ser resolvidos com códigos dentro do próprio flash! E se o iPhone não roda flash, é um problema dele! Sendo que já existe soluções como o Frash para o iPhone 4 e iPhone 3gs, assim como esse mesmo Frash serve para o iPad, existe alguma razão para o Jobs não querer usar flash nos seus aparelhos, talvez ele queira lançar uma nova tecnologia, mas com certeza, ele não vai levar essa briga muito adiante, e sobre os sites ficarem pesados, bom, isso vai de cada programador, eu faço sites em flash que ficam com 246kb, som mp3, imagens de qualidade, e ainda fazendo consultas em bancos de dados como mysql ou oracle! Acho ridículo você falar mal de uma aplicação só porque você não sabe usar!

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